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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Colômbia em Paz



Temer não vai mais à Colômbia para assinatura de acordo de paz com as Farc

  • 22/09/2016 19h01
  • Brasília








Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil
O presidente Michel Temer decidiu não viajar na próxima semana para a Colômbia, onde participaria da assinatura do acordo de paz entre o governo de Juan Manuel Santos e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), na segunda-feira (26). Temer preferiu ficar no Brasil para cuidar de “questões internas”, já que planeja outras viagens internacionais nas próximas semanas.

O Palácio do Planalto avalia que Temer já deu a atenção diplomática necessária ao país vizinho na questão, inclusive tendo se encontrado com Santos na última terça-feira (20), em Nova York, onde os dois estavam para a Assembleia Geral das Nações Unidas. Além disso, em seu discurso no debate geral da assembleia, o presidente brasileiro elogiou o acordo.

No próximo dia 3 de outubro, Temer deve embarcar para a Argentina, a convite do presidente Maurício Macri, e há a expectativa de que ele aproveite a viagem para visitar o Paraguai e o Uruguai. Nos dias 15 e 16, o presidente vai à Índia para a reunião do Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

O conflito armado entre as Farc e o Exército colombiano, que já durava cinco décadas, é considerado o mais antigo da América do Sul. Em seus anos de maior atuação, o grupo chegou a cometer sequestros, ataques e assassinatos para defender seus ideais, entre eles a reforma agrária e a criação de um Estado socialista. 
 
Edição: Luana Lourenço

domingo, 4 de setembro de 2016

A China assumindo o comando

Presidente chinês diz que G20 deve evitar protecionismo e estimular o comércio
  • 04/09/2016 14h46
  • Brasília
Da Agência Brasil*

Xi Jinping disse que é preciso continuar promovendo a simplificação e a liberalização do comércio e do investimentoAgência Lusa/EPA/Mark Schiefelbein/Direitos Reservados

A Cúpula do G20 – grupo das 20 maiores economias do planeta –, cujo tema principal é a construção de uma economia mundial inovadora, interdependente e inclusiva, foi oficialmente inaugurada hoje (4) na cidade chinesa de Hangzhou. Na abertura da cúpula, o presidente da China, Xi Jinping, disse que o G20 deve mudar para se transformar de um fórum de discussão para mecanismo ativo.

Saiba Mais
"Temos de construir uma economia mundial aberta e continuar promovendo a simplificação e a liberalização do comércio e do investimento. O G20 deve cumprir o seu compromisso de abandonar a introdução de novas medidas protecionistas e tomar medidas eficazes para estimular o comércio", afirmou o líder chinês no discurso de boas-vindas.

A China considera como as principais prioridades da sua presidência no G20 a busca de novos caminhos para o desenvolvimento econômico mundial, uma gestão econômica e financeira mais eficiente, a promoção do comércio internacional e do investimento, bem como o desenvolvimento inclusivo e interligado. O país acredita que essas prioridades correspondem às necessidades da economia mundial.

O Grupo dos 20 é um fórum destinado a discutir os problemas da cooperação econômica e financeira global. O G20 reúne as maiores economias desenvolvidas e em desenvolvimento, cujo PIB (Produto Interno Bruto) conjunto equivale a 85% do PIB global.
*Com informações da Sputnik Brasil
Edição: Juliana Andrade


quinta-feira, 1 de setembro de 2016

SpaceX, lamentamos

Explosão frustra lançamento de satélite para facilitar uso da internet na África
  • 01/09/2016 20h20
  • Estados Unidos




Lamentamos (Paulo)



José Romildo - Correspondente da Agência Brasil
A explosão que atingiu hoje (1º) pela manhã o local de lançamento usado pela SpaceX, no estado da Flórida, nos Estados Unidos, provocou a perda de um foguete e de toda a sua carga, informou em mensagem enviada por e-mail um porta-voz da empresa e frustrou também o lançamento de um satélite de comunicações construído em Israel destinado a facilitar o uso da internet na África.

A SpaceX é uma empresa de transporte espacial norte-americana e estava se preparando para fazer um lançamento de foguete Falcon 9 no próximo sábado, na estação da Força Aérea dos Estados Unidos, no Cabo Canaveral. O custo do foguete está avaliado em US$ 195 milhões.

O lançamento previsto tinha como objetivo enviar um satélite israelense ao espaço. A empresa Facebook tinha a intenção de usar o satélite como base para a comunicação via internet para a África Subsariana e para outras regiões do mundo. A explosão foi seguida por outras explosões que duraram vários minutos, de acordo com testemunhas. Durante todo o dia, o céu ficou coberto de fumaça escura na área.

O foguete destruído estava transportando o satélite denominado AMOS-6. O lançamento era um projeto comercial e não destinado a pesquisas científicas. O projeto se destinava a lançar o satélite AMOS-6 em órbita geoestacionária em torno da Terra, com a finalidade de fornecer serviços de comunicação, incluindo internet, para a África, o Oriente Médio e a Europa. O satélite foi desenvolvido pela Israel Aerospace Industries.

O empresário Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, tinha informado por meio de mensagem nas redes sociais que o AMOS-6 estava sendo lançado, entre outras finalidades, para  "dar cobertura de internet para grandes partes da África subsaariana". Zuckerberg, que coincidentemente viajou hoje para o Quênia, postou outra mensagem no Facebook: "Estou profundamente decepcionado ao saber que uma falha no lançamento da SpaceX destruiu nosso satélite que teria fornecido a conectividade para muitos empresários e usuários em todo o continente", disse, "Continuamos comprometidos com nossa missão de conectar a todos, e vamos continuar a trabalhar até que todos tenham as oportunidades que este satélite teria concretizado".

Edição: Fábio Massalli